Aos meus amigos

Plagiando o título do livro da Maria Adelaide Amaral, que por sinal é muito bom, começo essa história de hoje. Aos meus amigos, dedico esse post. Talvez não saia algo tão bom quanto eles mereçam, talvez saia algo além de seu intuito genuíno: homenagear aqueles que ajudaram a construir o que sou. É deles, meus amigos, que devo falar.

Existem muitos tipos de amigos. Amigos que se foram, amigos pais, amigos irmãos, amigos colegas. Amigos de fofocas, amigos de baladas, de amizade-colorida. Amigos de gargalhada, amigos de porre, amigos do peito, amigos de amigos... E é nesse emaranhado de amizade que nossa vida vai tecendo seus caminhos. Não é dificil definir cada um, porém, amigos de verdade não precisam ser definidos, apenas entendidos. E amados!
Amizade não precisa de cobrança, deve ter como base a confiança. E claro, a identificação.As vezes, sem que nem pra que, ela surge de um lugar que você jamais esparava e vem de mansinho: primeiro ganha um"oi", depois um sorriso, um beijo, um abraço. Quando você pensa que ja tá bom, ela abre uma gargalhada. E dai pro "Amigo, eu te amo", é um pulo. Oba! Mas então eis que surge o primeiro porre, o desentendimento, o "poxa, voce não liga mais pra mim" e tudo vai por áqua abaixo. Aquilo que você consquistou tão sutilmente escorre pelo ralo. Então, o elo mais forte ou mais livre da corrente, surge pra te dar a mão, pedir desculpas e abrir novamente aquele tão acolhedor sorriso. Aquele gostoso, que só os amigos tem. E cabe a nós, sabermos a hora de ser o elo mais forte ou a hora de ser o elo resgatado por ele. Por que senão, cada palavra dita, cada carinho feito, foto tirada, momento vivido, se perde nesse mundo de mágoas que cada um constrói dentro de si e é como se nada tivesse acontecido. Ou pior, como se o que foi vivido so tivesse faces ruins. E é assim que uma amizade escorre das nossas mãos, como pequenas gotas de chuva escorrendo pelo ralo.
Por vezes, a distância, a falta de tempo ou até mesmo o orgulho nos deixam longe dos que amamos. Dedicar um momento do dia pra pensar nos amigos é algo maravilhoso. Pode parecer que não, mas o simples fato de lembrar do rosto ou da voz de um amigo é tê-lo por perto. Dentre todas as palavras ditas, posso dizer que sou feliz por ter vivido cada uma daqui escrita, e que na minha vida todas elas tomaram formas, sentimentos e que cada amigo ganhou sua moldura: Amanda, Robson, André, Diego, Amanda baiana, Gleyce, Rodrigo, Rafael, Camylla, Chuchu, Edson, Bruno, Cris...
Colocar cada um dentro de um tipo de amigo seria fácil, porém não vou fazê-lo. Hoje optei pelo mais difícil; Desejo mostrar que cada um tem seu lugar em mim, mas que todos juntos fazem o que sou. A cada nome citado, um adjetivo, uma qualidade, um momento, uma história. E nesse conjunto de nomes, minha vida.
Nessa corrente que me constitui, alguns elos foram quebrados, outros desfeitos com o tempo, um ou outro enferrujado e muitos cada vez mais apertados. Bom seria ver essa corrente crescer cada dia mais, agregando incontáveis elos.
Amigo é isso, uma daquelas pessoas que a gente espera, que chega trazendo a vida.


PS: Desculpa a falta de alguns nomes, mas seria um pouco cansativo ficar lendo nomes e nomes, afinal, isso aqui não é uma daquelas revistas pra escolha de nomes de bebes. Prometo fazer "Aos meus amigos II". =D


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A Criação.

É muito difícil esse negócio de criar. A gente tem vontade mas nao sabe de que, quando descobre, não sabe como fazer. Ai vem uma dúvida: Será esse o tão problemático ato de criar? Dentro da minha cabeça essa resposta é um tremendo SIM.

Nunca fui lá muito amiga das criações, das invenções, dos cientistas que criam mundos e fundos, dos publicitários, enfim, desse "bando de louco" que não faz mais do que externar sua loucura. Por que vamos combinar, é cada invenção louca que nos apresentam: injeção antisequestro, óculos piercing, Bazuca de marshmallow, Lula pra presidente, e por ai vai. Até que eu, num ato "nao muito criativo", já que isso aqui ta pra la de manjado, resolvo criar esse blog. Ai começam a surgir milhares de perguntinhas dentro da cachola: falar sobre o que? que nome colocar? como fazer? escrever todo dia ou não? será que vai ficar legal? será que eu sei fazer? E desse ato ( ok, vou confessar, a idéia surgiu na hora de dormir, com os pensamentos embaralhados) surge este, que não sei se vai durar, mas que por enquanto ta ai, com vontade de crescer e amadurecer. Espero que seja um espaço de opiniões, de fofocas, de falar besteiras, uma espécie de diário, de noticiário. Mas acima de tudo um SEM RÓTULO. Porque essa coisa de rotular é muito chata, as vezes faltam palavras, adjetivos... Não é falta de personalidade, é somente uma sobra de vontade de estar ai pra falar sobre o que der e vier.

E quanto ao ato da criação, é assim mesmo....Cada loucura no seu lugar e tudo se transforma numa peça pronta para observação. E essa é minha peça para vocês. Só nao esperem que minhas loucuras estejam sempre nos lugares certos.

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    Um emaranhado de pessoas, gestos, palavras, cheiros, sensações, lembranças e um toque de personalidade. Conheço meus limites e nem por isso me limito. Em eterna busca de mim... Será que um dia me encontro por ai? Sem querer rotular, já me rotulei...

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