O Caos
Caos urbano, caos em mim. Trânsito, gente, passantes, correria. Gritos e buzinas, vai e vem desenfreado. Chuva caindo, pingos de loucura. Solidão.

Vazio que vem, pessoas que vão. Nasce, renasce e morre de vez. Ta caótico, complicado, convexo, recôncavo. Ta guardado, engasgado!

Tudo preso na garganta. No pulmão. Voz, voz e rouquidão. Bílis do amor, excremento. Caos!

Vomita, regurgita, solta! Engole de vez. Não pensa e repensa. Não ouça, aja. Descomplica... trânsito, gente, passantes, correria. Silencio e som. Vai e vem freado. Retardado. Voltas e voltas. Piruetas. Palhaço do amor. Bufão!

Ria na minha cara. Se pinta, põe a máscara. Vem brincar, rolar na minha cama. Pierrô e colombina. Tragédia grega. Mentira, traição. Amor, amor que combina com a dor . Pranto chorado, soluçado. Lágrimas secas, olhos de ressaca... prova da sua indecisão. Dê o último gole de mim. A última tragada... Ou fode ou sai de cima!

  • Eu sou assim

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    Um emaranhado de pessoas, gestos, palavras, cheiros, sensações, lembranças e um toque de personalidade. Conheço meus limites e nem por isso me limito. Em eterna busca de mim... Será que um dia me encontro por ai? Sem querer rotular, já me rotulei...

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